Vamos falar de coisa boa? A gente sabe que no mundo dos doramas existe uma enxurrada de histórias parecidas: casais fofos, triângulos amorosos, alguma rivalidade, muita lágrima e um final agridoce. E a gente ama tudo isso, claro. Mas vez ou outra, aparece uma joia rara que foge do esperado. Um dorama diferente. É aí que entra Mr. Plankton.

Disponível na Netflix, Mr. Plankton entrega tudo que a gente gosta — emoção, reflexões, romance e até um pouco de humor — mas com uma abordagem bem diferente do convencional. Se você curte algo mais existencial, com um toque melancólico e personagens que parecem gente de verdade, essa história vai te pegar em cheio.
Não espere clichês óbvios. Aqui, o ritmo é outro, o foco está na jornada interna dos personagens e, principalmente, em um protagonista que parece estar sempre perdido, tentando encontrar um lugar no mundo. E a gente se identifica, né?
Um dorama com uma história diferente para quem quer sentir algo único
Vamos ser honestos: Mr. Plankton é o tipo de dorama diferente que você não vê todo dia. A começar pelo nome — quem imaginaria um título desses em um romance coreano? Mas tudo faz sentido quando a gente entende o personagem principal.
O protagonista Hae Jo carrega o apelido de Mr. Plankton porque vive como um ser à deriva: sem raiz, sem lar, sem família. Ele nunca teve uma verdadeira origem e, por isso, vive flutuando pela vida, invisível como um plâncton no oceano. Esse é o ponto de partida para uma narrativa profunda, sensível e absolutamente diferente do que estamos acostumados a ver nos doramas tradicionais.
Enquanto a maioria das histórias coreanas romantiza reencontros e finais felizes, Mr. Plankton prefere explorar as dores do abandono, os encontros imperfeitos e a dificuldade de se conectar quando se vive se sentindo invisível. É melancólico, sim, mas também acolhedor. É o tipo de dorama diferente que, ao invés de nos fazer sonhar, nos faz pensar.
O enredo mistura drama, comédia leve e uma dose de absurdo existencial que torna tudo ainda mais único. Nada ali é previsível — e isso é exatamente o que faz dessa produção algo tão especial.
O elenco carismático que dá vida a um dorama diferente e emocionante
Não tem como falar de Mr. Plankton sem citar a química natural do elenco. Woo Do Hwan interpreta o protagonista Hae Jo com uma entrega absurda. Ele consegue ser engraçado e quebrado ao mesmo tempo. Você vê nos olhos dele a solidão que carrega, mas também o sarcasmo de quem já cansou de sofrer.
Lee Yoo Mi, no papel de Jo Jae Mi, traz um frescor raro. Ela é doce, um pouco perdida, um pouco corajosa — e totalmente real. Os dois formam um casal diferente, que foge da fórmula de casal perfeito. Eles erram, se afastam, se machucam e ainda assim continuam tentando.

O noivo de Jae Mi, interpretado por Oh Jung Se, também merece destaque. Ele não é exatamente o vilão, mas representa tudo que é estável, seguro e… previsível. E isso contrasta com a tempestade emocional que Hae Jo traz para a vida dela. E claro, tudo isso dentro de um dorama que se orgulha de ser diferente em cada detalhe.
Um dorama na Netflix que vale cada segundo
Se tem uma coisa boa que a Netflix fez foi trazer doramas ousados para o catálogo. Mr. Plankton é um desses títulos que provavelmente passariam despercebidos em plataformas menores, mas que ganharam espaço e atenção graças à visibilidade da Netflix.
A vantagem? Todos os episódios estão ali, te esperando, sem enrolação. Você pode maratonar ou assistir aos poucos, porque o ritmo da série permite isso. E por ser um dorama diferente, a experiência muda conforme seu humor. Tem dias que ele vai te arrancar risadas com o humor ácido. Em outros, vai te deixar quietinho pensando na vida.
É um dorama para saborear, não para devorar correndo. E talvez isso seja parte do encanto: ele te convida a desacelerar e mergulhar fundo numa história que parece simples, mas é cheia de camadas.
Curiosidades que mostram por que esse dorama é tão diferente
- O título Mr. Plankton é uma metáfora direta à solidão e à sensação de não-pertencimento. Hae Jo é um plâncton humano: pequeno, ignorado, à deriva.
- O roteiro é assinado por Jo Yong, a mesma roteirista de “It’s Okay to Not Be Okay”. Então, se você curte tramas psicológicas, profundas e com personagens emocionalmente quebrados, prepare-se.
- A fotografia da série é cinematográfica. A direção escolhe ângulos melancólicos, cenas longas, e enquadramentos que muitas vezes dizem mais que os diálogos. É uma produção que aposta na sensibilidade visual.
- A trilha sonora é delicada e intimista. Nada de K-pop chiclete. As músicas aqui são quase como sussurros que acompanham os sentimentos dos personagens.
- O dorama questiona estruturas tradicionais da família coreana e os padrões do “caminho certo” da vida adulta. É provocador sem ser pretensioso.
Um dorama que continua com você depois do fim
Sabe aquela história que você termina e continua pensando nela no dia seguinte? Mr. Plankton é assim. Ele não grita para ser notado, mas sussurra verdades que ficam ecoando. É uma jornada de autodescoberta, de saudade, de não saber exatamente o que se quer — e tudo isso de um jeito absurdamente diferente.

E é curioso como, mesmo com tantos doramas disponíveis, é esse que fica. Porque ele trata de algo que todo mundo já sentiu em algum momento: a sensação de não ter um lugar. De ser invisível. De querer ser amado, mas não saber como pedir.
Ao final dos episódios, você talvez não tenha todas as respostas. Mas vai entender que, assim como o plâncton, cada um de nós carrega uma luz própria, mesmo quando parece que estamos à deriva.
Finalizando com uma dica de dorameiro para dorameiro
Se você ama doramas diferentes — aqueles que fogem do superficial, que desafiam o formato tradicional e que preferem personagens quebrados a finais felizes forçados — então coloca Mr. Plankton na sua lista agora.
Não vai ser o dorama mais leve que você já assistiu. Mas vai ser, com certeza, um dos mais marcantes. Ele tem alma. Tem dor. Tem humanidade. E tem aquele tipo de poesia que só quem ama dorama de verdade sabe reconhecer.

Então dá o play na Netflix, prepara o coração, e depois vem me contar: em qual momento você se viu em Hae Jo?
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